se o mundo some dos seus pés, é a resposta que ele lhe dá por fugir dele. é mais fácil atribuir, atrelar a responsabilidade aos alheios quando pouco se faz por si próprio. seu alimento acaba sendo a solidão somada a biscoitos secos e a falta de vida. muito prosac, pouco brilho com a dimensão de um espaço vazio. sobra a vontade do não mudar, da certeza plena, do ego cheio de si e das palavras varicosas que só te faz consumir-se, consumar-se e sucumbir-se a atos de pieguices cheios de nada, de sabor insípido e volátil, como o tempo do universo de coisas vãs; este é o tamanho do seu mundo breve.
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