quarta-feira, 12 de agosto de 2009

quinta


tal qual o vento caminhava pelo teto, me deliciava com o seu sorriso fresco. doce era o dia enquanto manhã, sedutor era ele enquanto noite. hoje tinha um motivo: um convite. amanhã, quem sabe, um talvez. olhar para uma quinta com cara de segunda era esperar pela sexta como se fosse o primeiro dia da semana. era olhar para o “J” e enxergar a letra “A” neste meu alfabeto de língua estranha. temos outros signos para outra fonética: o discernimento é o estalar da língua no alto do céu da boca, a fala é o olhar apertado em sorriso, o problema é percebido ao coçar atrás da nuca.
e o sorriso, este é solo e de único significado: transcendência.