quarta-feira, 16 de setembro de 2009

primeiros passos do fim

durou quatro meses. mas foi exatamente em oito dias que eu aprendi a ter fé. a fé dos que esperam que os grandes momentos sejam pra sempre. mas sempre acreditei haver muito tempo nesta palavra: sempre... existe um hiato, um espaço neste "m" que parece tornar a palavra longa demais, quase infinita. quase. mas para um dos lados o tempo de um "sempre" sempre será mais perecível; e quando o prazo expira, a dor é física. não sobra hora ou momento pra fugir. a garganta torce em dores amargas; o coração salta sem critério e a paciência não quer esperar. quando o fim chega, do sempre resta apenas a primeira sílaba.

2 comentários:

ffbraz disse...

Dizem que "SE..." não existe. Talvez não fora da gente. Mas quem sente, sente "quem sabe SE eu tivesse feito diferente". Mas se o SE não existe, é porque é melhor assim. E a gente só vai se dar conta disso um tempo a frente, por sorte ou azar. Eu acredito na sorte.

ffbraz disse...

Olha que burro que eu sou. Tinha lido a primeira sílaba como "SE" e só agora que reli que vi que é "SEM". Ahhh... Vc não deve ter entendido nada do meu comentário, assim como eu não entendi de primeira o seu poema hehe. Mas valeu mesmo assim.